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Centenas de curdos atacaram policiais com pedras e bombas incendiárias nesta terça-feira (17) após o funeral de 12 rebeldes curdos, mortos por tropas turcas quando tentavam entrar na Turquia a partir de suas bases no norte do Iraque.

Segundo a agência de notícias Anatolia, os confrontos ocorreram na cidade de Hakkari, sudeste do país, quando a polícia tentava dispersar a multidão que realizava um protesto ilegal após o funeral. A polícia usou gás lacrimogêneo e canhões de água para repelir os manifestantes, que montaram barricadas nas ruas.

Milhares de pessoas, com faixas com as cores vermelha, amarela e verde, usadas pelo grupo rebelde proscrito, gritavam palavras de ordem contra o governo enquanto marchavam na direção do cemitério. As mortes dos rebeldes no final de semana elevaram as tensões com a aproximação das eleições nacionais, marcadas para 12 de junho. Os partidários dos rebeldes também atacaram a polícia com pedras e bombas incendiárias em outras cidades do sudeste e em Istambul.

Os rebeldes lutam por autonomia no sudeste turco, onde a maioria é de etnia curda, desde 1984, e ameaçaram intensificar seus ataques se a Turquia não concordar em negociar até 15 de junho. Os rebeldes e um partido pró-curdo exigem autonomia para os curdos além do direito a educação em língua curda.

O primeiro-ministro Recep Tayyip Erdogan rejeitou novamente hoje os pedidos de autonomia, afirmando que o país pertence a todos os cidadãos turcos, incluindo os curdos. "Nunca permitiremos a separação", disse Erdogan durante um comício na cidade de Yozgat região central do país. "Nós formamos uma nação, uma bandeira e uma terra natal". As informações são da Associated Press.

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