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Guilhermina Guinle no papel da socialite Alice, em "Paraíso Tropical" | Reprodução www.globo.com/paraisotropical
Guilhermina Guinle no papel da socialite Alice, em "Paraíso Tropical"| Foto: Reprodução www.globo.com/paraisotropical

Caracas – Em meio a um aumento das tensões no país, milhares de estudantes venezuelanos voltaram ontem às ruas de Caracas para protestar contra o projeto de reforma constitucional proposto pelo presidente Hugo Chávez. Os universitários marcharam até o Supremo Tribunal de Justiça (STJ) da Venezuela, onde pediram para que o referendo sobre a reforma, previsto para o dia 2 de dezembro, seja adiado.

Segundo algumas estimativas, o número de manifestantes chegava a 80 mil. À tarde um professor denunciou que grupos contra e pró-governo entraram em conflito no câmpus da Universidade Central da Venezuela. De acordo com o professor, alguns alunos teriam ficado feridos.

O protesto foi organizado depois que Chávez ameaçou proibir as manifestações da oposições, durante seu programa Alô Presidente, no domingo. O argumento usado pelo presidente é que os estudantes e grupos críticos ao seu governo só quereriam romper a ordem e promover o confronto nas ruas da capital. A autorização para a marcha foi obtida depois de muita negociação com o governo. Cerca de 2.500 policiais foram destacados para fazer o controle dos universitários.

"Não permitam que a Venezuela vá por um caminho que ninguém quer e que se siga cometendo injustiças", disse o líder estudantil Freddy Guevara, dirigindo-se aos membros do STJ. Representantes dos estudantes foram recebidos pela presidente do tribunal, Luisa Estella Morales. Eles pediram a suspensão do referendo, alegando que a maioria da população ignora o conteúdo e o alcance da reforma.

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