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Nova onda de prostestos contra as charges dinamarquesas aconteceu na Malásia, na Índia, no Paquistão, em Bangladesh, nas Filipinas, no Irã e na Indonésia nesta sexta-feira.

Enquanto cerca de 60 líderes muçulmanos se reúnem na capital da Malásia para discutir na Conferência Islâmica o estado das relações entre o Ocidente e o mundo muçulmano, as ruas do país assistiram à manifestações de revolta.

O primeiro-ministro Abdullah Ahmad Badawi disse, na reunião, que existe um abismo entre o Islã e o Ocidente e que muitos ocidentais vêem os muçulmanos como terroristas de nascença.

Sem mencionar as charges, o primeiro-ministro avançou pelo tema da ocupação do Iraque e do Afeganistão e também falou sobre os palestinos. Ele criticou a postura de quem pensa que Osama Bin Laden é a representação da fé muçulmana.

Para ele, os muçulmanos devem se opor ao terror promovido por grupos marginais.

Aproximadamente três mil manifestantes marcharam em Kuala Lumpur sob chuva, pregando a destruição dos Estados Unidos, de Israel e da Dinamarca. O protesto foi dez vezes maior do que o realizado na sexta-feira da semana passada.

A polícia tratou de proteger a sede da embaixada dinamarquesa, destino final dos manifestantes, que haviam sido de uma mesquita.

Líderes discursaram na manifestação exigindo retratação do governo dinamarquês.

Em Bangladesh, dois mil manifestantes se reuniram na principal mesquita de Dhaka e queimaram uma bandeira da Dinamarca.

Estudantes de uma escola da Indonésia se prontificaram, num documento, a morrer pela causa. Eles estão dispostos a interpelar qualquer dinamarquês para exigir desculpas. O governo dinamarquês recomeda aos cidadãos que lá estejam ou vivam que deixem a Indonésia.

Em Nova Délhi, cerca de seis mil pessoas foram às ruas também parar queimar bandeiras.

No Paquistão, outros cinco mil manifestantes saíram em Islamabad, no maior protesto no país desde o início da crise.

Nas Filipinas, o protesto foi menor, com menos de mil manifestantes.

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