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Manifestantes em Bogotá, capital da Colômbia, nesta quarta-feira (6)
Manifestantes em Bogotá, capital da Colômbia, nesta quarta-feira (6)| Foto: EFE/Mauricio Dueñas Castañeda

Milhares de pessoas expressaram oposição ao presidente da Colômbia, Gustavo Petro, e suas políticas nesta quarta-feira (6), tomando as ruas das principais cidades do país em passeatas que também se transformaram em atos de apoio a Israel.

De acordo com a polícia, 52 mil pessoas participaram do dia de protestos convocados “para salvar” a Colômbia, que transcorreu de forma pacífica e sem tumultos. Os manifestantes entoaram gritos como “Fora, Petro” e “Não quero uma ditadura como a de Cuba”.

Os resultados da última pesquisa, de fevereiro, sobre a popularidade do presidente mostraram um índice de desaprovação de 58%, embora sua aprovação tenha aumentado nos últimos meses.

“O governo de Petro não nos representa como colombianos”, justificou um dos manifestantes dessa passeata, da qual também participaram figuras políticas como o senador Miguel Uribe, do uribista Centro Democrático.

“As razões pelas quais não concordamos com o governo de Gustavo Petro não cabem em uma só mão”, comentou o deputado Miguel Polo Polo à Agência EFE.

Polo destacou como principal motivo as nomeações do presidente, como “a do senhor Gustavo Bolívar”, que foi nomeado “diretor da Prosperidade Social [órgão estatal de combate à pobreza] e não tem o perfil profissional ou a experiência militar”.

Apoio a Israel

A bandeira tricolor da Colômbia foi exposta ao lado da estrela de Davi enquanto dezenas de milhares de pessoas em Bogotá caminhavam desde o Parque Nacional para se reunir na Praça Bolívar, contra as políticas de Petro.

“Petro superou seus problemas internos e está intervindo em problemas que não lhe dizem respeito”, afirmou um manifestante, que disse apoiar Israel enquanto segurava uma bandeira azul e branca “com muito orgulho” em ambas as mãos.

Em declarações recentes, Petro chamou a ofensiva de Israel em Gaza contra o grupo terrorista Hamas de “genocídio”.

As passeatas foram uma iniciativa liderada tanto por cidadãos quanto por militantes do direitista Centro Democrático, que concentraram nas ruas diferentes vozes críticas ao governo nacional.

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