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Milhares de trabalhadores veem futuro incerto após a quebra da companhia aérea espanhola Spanair, que neste domingo (29) obrigou o cancelamento de 222 voos nos aeroportos espanhóis, onde continuou a peregrinação de passageiros em busca de alternativas para viajar.

A companhia aérea, que anunciou na sexta-feira à noite, a suspensão de seus voos, empregava 4 mil pessoas, 2 mil empregos diretos e os demais por meio da Newco, companhia que fazia a operação em terra, além das responsáveis pela limpeza e manutenção.

Os funcionários da Spanair foram informados na sexta-feira à noite por e-mail sobre o fim das atividades e que estavam em situação de suspensão temporária.

Segundo fontes do sindicato CGT, os trabalhadores receberão neste mês o salário integral e parte proporcional do pagamento extraordinário, informou a direção por carta.

Para esta segunda-feira está prevista uma assembleia dos trabalhadores da Spanair em vários aeroportos espanhóis para decidir possíveis mobilizações. Para o dia seguinte estão marcadas reuniões dos trabalhadores da Newco.

Neste domingo (29), cerca de 30 pessoas protestaram no aeroporto de Santiago de Compostela pelo fim das atividades da Spanair.

Outra face da crise são os passageiros com bilhetes comprados, 22.733 só neste fim de semana, pelo fim dos voos da Spanair.

A companhia aérea, que ainda não contabilizou o número total de passageiros prejudicados, está ultimando um acordo com a Associação Internacional do Transporte

Aéreo (Iata) que permita devolver o dinheiro dos bilhetes adquiridos e não utilizados.

A quebra obrigou o cancelamento de 647 voos entre o sábado e a segunda-feira: 158 no sábado, 222 no domingo e 267 na segunda-feira.

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