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Militantes islâmicos disfarçados de autoridades de segurança mataram três policiais tunisianos e um civil em um ataque perto da fronteira com a Argélia, informou a agência estatal de notícias TAP neste domingo (16).

A agência não revelou o nome de qualquer grupo envolvido no ataque. As forças de segurança da Tunísia têm lutado para banir militantes do Movimento islâmico Ansar al-Sharia, cujo líder declarou fidelidade ao braço da Al Qaeda do norte da África.

Segundo a TAP, quatro homens armados vestidos como agentes de segurança da Tunísia mataram quatro pessoas e feriram dois policiais e um agente de fronteira, logo depois da meia-noite em d'Awled Manna, na província de Jendouba.

Os militantes roubaram armas e um veículo, informou a TAP.

Ansar al-Sharia é um dos grupos islâmicos mais linha-dura que surgiram depois da revolta na Tunísia em 2011.

Um dos países mais seculares do mundo árabe, a Tunísia tem progredido em sua transição para a democracia após a revolta, com uma nova Constituição elogiada por sua modernidade e tem eleições previstas para este ano.

Mas a violência militantes islâmicos é um dos principais desafios para o novo governo interino. No início deste mês, a polícia matou sete militantes suicidas, armados com coletes de explosivos em um ataque ao norte da capital.

A Ansar al-Sharia é liderada por um veterano de conflitos do Afeganistão e foi acusada de invadir a embaixada dos EUA em Túnis em 2012.

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