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As forças armadas do Irã disseram ter ouvido de 15 militares britânicos presos na sexta-feira a confissão de que estavam em águas territoriais iranianas quando foram detidos. A detenção dos membros da Marinha Real Britânica - sete marinheiros e oito fuzileiros navais - desencadeou uma grave crise diplomática entre Irã e Europa, num momento em que a República Islâmica enfrente crescente pressão do Ocidente contra seu programa nuclear. Neste sábado, o Conselho de Segurança da ONU vota o reforço de sanções contra a república islâmica.

A Grã-Bretanha sustenta que seus militares estavam em águas iraquianas, numa missão regular de busca num navio mercante, com aprovação da ONU, quando foram cercados por barcos de guerra iranianos. O Irã diz que suas águas territoriais foram invadidas, em circunstâncias suspeitas e condenou a atitude .

- Essas pessoas estão sob investigação e confessaram que violaram as águas territoriais da República Islâmica do Irã - disse o subcomandante das forças armadas Alireza Afshar, à rádio estatal.

Embaixador do Irã Rasoul Movahedian deixa o ministério de Relações Exteriores da Grã-Bretanha em Londres na sexta-feira, após exigência da libertação de 15 militares britânicos.

Nesta sábado, os militares britânicos foram transferidos neste sábado para Teerã onde estariam sendo interrogados, segundo a agência Fars. O ministro assistente de Relações Exteriores da Grã-Bretanha, lorde Triesman, encontrou-se neste sábado com o embaixador do Irã no país, para exigir a libertação dos militares. Foi a segunda convocação deste tipo desde sexta-feira. A União Européia também faz pressão, através da Alemanha, que ocupa a presidência rotativa do bloco

O subcomandante iraniano Afshar assegurou que os britânicos estão bem.

- A investigação prossegue. Eles estão saudáveis e não há problemas.

A Marinha Real Britânica não divulgou a identidade dos militares presos. Segundo agências iranianas, um deles é uma mulher.

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