Uma onda de violência no Iraque, que desperta temores de uma guerra civil, levou o Pentágono a discutir a pertinência de reduzir ainda mais as forças americanas no país, disseram autoridades de defesa nesta quarta-feira.
Bryan Whitman, porta-voz do Pentágono, disse que o general George Casey, comandante supremo dos EUA no Iraque, pretende fazer nos próximos meses uma recomendação ao secretário de Defesa, Donald Rumsfeld, e ao presidente George W. Bush sobre o futuro contingente americano no país.
- Claramente os comandantes vão examinar isso e se vão ou não recomendar qualquer ajusta das forças ao secretário e ao presidente - disse Whitman.
Após quase três anos de guerra, os EUA têm 133 mil militares no Iraque. Em dezembro, quando houve eleições parlamentares no país, havia 160 mil militares americanos. O Pentágono já reduziu o número de brigadas de combate de 17 para 15.
Antes, fontes do Departamento de Defesa diziam que o contingente americano poderia cair para menos de 100 mil em 2006, se houvesse condições políticas e de segurança para isso. Agora, a tendência é que haja estabilidade ou uma queda pequena.
-
Relatório americano expõe falta de transparência e escala da censura no Brasil
-
“A ditadura está escancarada”: nossos colunistas comentam relatório americano sobre TSE e Moraes
-
Jim Jordan: quem é campeão de luta livre que chamou Moraes para a briga
-
Aos poucos, imprensa alinhada ao regime percebe a fria em que se meteu; assista ao Em Alta
Deixe sua opinião