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Um painel anticorrupção nomeado pelos líderes do golpe na Tailândia vai assumir o comando das investigações sobre acusações de corrupção contra o primeiro-ministro afastado, Thaksin Shinawatra, e seu Gabinete, o que pode levar ao arresto de bens e a punições políticas.

A auditora-geral Jaruwan Maintaka, que prometeu resultados até o fim deste mês, disse nesta segunda-feira que entregou as conclusões feitas até agora para o painel que os militares nomearam menos de uma semana depois de assumirem o poder.

- Fui questionada pelos líderes do golpe se me incomodaria se um novo painel de investigação assumisse os trabalhos que estão sendo conduzidos pelo meu escritório - disse ela a repórteres. - Disse que não, porque todos estamos trabalhando em benefício do nosso país - acrescentou Jaruwan, que é membro do painel formado por oito pessoas.

Ela não deu indícios da duração das investigações. As acusações podem resultar em suspensão dos direitos políticos de Thaksin e de ministros por cinco anos.

Thaksin, ex-policial e bilionário antes de entrar para a política, e ministros, muitos deles também ricos, também podem perder seus bens se forem condenados.

Entre os principais casos do painel, que deverá se reunir pela primeira vez na quarta-feira, está a investigação sobre a venda da empresa Shin Corp, da família de Thaksin, sem pagamento de impostos.

Outros casos incluem alegações de evasão fiscal da família de Thaksin em negócios anteriores e a compra pelo governo de detectores de bomba americanos para o novo aeroporto de Bangcoc, programado para começar a funcionar em 28 de setembro.

A investigação sobre os detectores será concluída neste mês, conforme prometido, quando o novo painel vai anunciar os resultados.

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