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Quando souberam como seria feita a ordem dos resgate, os mineiros que estão há mais de dois meses presos a 700 metros de profundidade no Chile se ofereceram para ir por último.

A informação foi dada pelo ministro da Saúde chileno, Jaime Mañalich, durante entrevista na Mina San José, em Copiacó, norte do país, no início da tarde deste domingo (10).

Segundo ele, isso demonstra "um ânimo amigável e solidariedade". "Eles começaram a falar: 'eu vou por último', e o outro dizia, 'não companheiro, eu quero ir por último'."

O ministro informou ainda que até agora mantém 10 dos 33 mineiros no grupo dos que precisam de mais cuidados, mas reforçou que eles não são pacientes, "e sim pessoas sãs que estão passando por uma prova de força".

As equipes de resgate começaram neste sábado (9) a trabalhar no revestimento do túnel pelo qual os mineiros, presos desde um desabamento em 5 de agosto, serão içados.

A previsão, de que a subida deles comece já na quarta-feira, está mantida, segundo as autoridades.

O trajeto até a superfície deve durar cerca de uma hora, o que significa que o resgate de todos os mineiros deve durar um dia e meio.

Antes de começar o resgate, serão feitos testes para certificar que a subida da cápsula de resgate é segura.

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