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A brasileira Paula Oliveira, que afirmou ter sido atacada por neonazistas na Suíça, permanece hospitalizada em Zurique e ainda está sangrando, informou seu pai, Paulo Oliveira, em entrevista exclusiva ao Fantástico. "Minha filha tem marcas por todo o corpo. Ela tem marcas nos peitos, nas costas, nas partes íntimas, nas coxas. Ela tem ferimentos no pescoço, no rosto", afirmou.

Segundo informações da Agência Estado, o Itamaraty ofereceu ajuda para tirar a brasileira da Suíça. Se o suposto ataque de neonazistas não for comprovado pela polícia, ela corre o risco de ser indiciada, e até presa.

Paulo Oliveira afirmou que acredita na gravidez da filha, mas não tem provas disso. "Eu não conheço nenhum avô que tenha a prova da gravidez da filha no bolso", disse, informando que não pediu comprovantes de exames a Paula. "Eu não vim aqui para fazer uma auditoria na gravidez da minha filha", afirma.

Em relação à hipótese levantada pela polícia de que Paula teria forjado o ataque, ele afirma que a filha sempre foi uma pessoa equilibrada. "Ela nunca esteve envolvida em acidentes de trânsito ou drogas." Ele diz também que Paula sempre foi inteligente e estudiosa. "É por isso que conseguiu um emprego na Suíça."

Caso Paula

Paula alega ter sido agredida por três homens brancos, com cabelo raspados, na noite de segunda-feira (9) em Dubendorf, cidade que fica perto de Zurique. Ela diz que a agressão fez com que ela perdesse os filhos gêmeos que estava esperando, além de deixá-la marcada com cortes em todas as partes do corpo.

Na sexta-feira (13), a polícia da Suíça disse que Paula Oliveira não estava grávida no momento da agressão. A polícia cita exames do Instituto de Medicina Legal e do Hospital Universitário de Zurique.

O comunicado da polícia também informa que ainda não está claro se os ferimentos no corpo da brasileira, de 26 anos, foram infligidos pelos agressores ou por ela mesma.

SVP quer punição

Mesmo sem conclusão final do caso, os jornais suíços publicaram a notícia de que o partido da sigla SVP colocou em dúvida o direito da brasileira de permanecer no país. O partido de direita exige também que Paula pague pelos custos da investigação.

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