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O ministro das Relações Exteriores da França, Laurent Fabius, afirmou neste domingo (28) que "as coisas começaram a evoluir" na luta contra o Estado Islâmico (EI) no Iraque se comparada à situação de algumas semanas, quando os jihadistas ameaçavam as cidades de Erbil e Badgá.

Apesar da evolução, Fabius disse, em entrevista ao canal "France 2", que o processo para acabar com o grupo radical "será longo".

O chefe da diplomacia afirmou que os aviões franceses, que há poucos dias passaram a atacar o EI em território iraquiano, voltarão a bombardear as posições dos radicais, e, além disso, também farão voos de reconhecimento para identificar novos alvos.

Fabius justificou a recusa de intervir com tropas terrestres no Iraque. Ele afirmou que neste tipo de conflito "só se pode ganhar se há o envolvimento dos povos locais", que são os que devem organizar o combate em terra.

E acrescentou que exclui "absolutamente" a França de aderir a esse tipo de operação.

O ministro também descartou estender os bombardeiros à Síria, onde caças americanos e de outros países árabes também estão atuando.

Ele explicou que os franceses se dedicam a "ajudar à oposição moderada (...), como todos os europeus" na Síria.

E reiterou que a razão para não atuar militarmente na Síria é que "é preciso fazer o EI retroceder, mas (o presidente sírio) Bashar al Assad não deve ocupar seu lugar".

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