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Promotores franceses abriram inquérito para analisar acusações de assédio sexual feitas por duas mulheres contra um ministro da França. Uma delas disse que a prisão de Dominique Strauss-Kahn, acusado de crime sexual, a encorajou a procurar a Justiça.

As acusações das duas mulheres entregues nessa semana são contra George Tron, ministro responsável pela pasta da Casa Civil no governo de centro-direita do presidente Nicolas Sarkozy, segundo Gilbert Collard, advogado das mulheres.

A promotora Marie-Suzanne Le Queau disse à Reuters em resposta a uma consulta por telefone que um inquérito preliminar foi aberto por conta das acusações.

'O inquérito vai cobrir (a suspeita) de agressão sexual e estupro', disse Le Queau. Todos os tipos de penetração podem ser classificados como estupro na França.

Collard, o advogado das duas mulheres, disse que as acusações são contra assédio sexual que teria sido cometido por Tron.

O advogado de Tron, Olivier Schnerb, rejeitou as acusações e disse que foi instruído a processar as mulheres por difamação. 'Tudo isso é grotesco', ele disse a repórteres 'É uma sucessão de afirmações falsas que são completamente difamatórias.'

Strauss-Kahn renunciou na semana passada ao cargo de diretor-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI) após ser acusado de tentativa de estupro em um hotel em Nova York.

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