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Alguns membros das forças de segurança da Tunísia estão conspirando contra a segurança do Estado, disse na terça-feira o novo ministro do Interior do país, após descrever um ataque de cerca de 2.000 pessoas contra a sede do ministério.

"Essas pessoas que vieram ontem ao ministério (...) são as mesmas que saíram hoje para assustar as pessoas", disse Farhat Rajhi a uma TV. "Há uma conspiração contra a segurança do Estado, e há conspiração nas forças de segurança."

As declarações dele foram feitas depois de gangues juvenis invadirem escolas da capital na terça-feira, aterrorizando estudantes, e de grupos violentos percorrerem as ruas da localidade de Gassrine queimando edifícios públicos e intimidando moradores.

Rajhi disse que demitiu o chefe nacional de segurança por ter descumprido ordens para dispersar manifestantes em frente a prédios públicos no sábado. Afirmou ainda que o seu antecessor no ministério, responsável por reprimir a rebelião que acabou derrubando o presidente Zine al Abidine Ben Ali, foi preso.

Uma delegação de direitos humanos da ONU disse na terça-feira que 147 pessoas foram mortas e 510 ficaram feridas durante a revolta iniciada em 17 de dezembro.

O novo governo tunisiano prometeu investigar os abusos e indenizar famílias das vítimas.

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