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Premiê do Catar, Sheikh Hamad bin Jassim al-Thani, e secretário-geral da Liga Árabe, Nabil al-Arabi, participam de reunião para discutir sanções que serão tomadas contra a Síria | REUTERS/Stringer
Premiê do Catar, Sheikh Hamad bin Jassim al-Thani, e secretário-geral da Liga Árabe, Nabil al-Arabi, participam de reunião para discutir sanções que serão tomadas contra a Síria| Foto: REUTERS/Stringer

Os ministros de Relações Exteriores dos países árabes estão reunidos no Cairo nesta quinta-feira para discutir novas sanções contra a Síria, depois que o país fracassou em implementar um plano da Liga Árabe para encerrar a repressão contra os manifestantes que protestam contra o presidente Bashar al-Assad.

A Liga, que por décadas tem rejeitado tomar medidas contra qualquer Estado-membro, suspendeu este mês a Síria e ameaçou impor ao país sanções ainda não especificadas por ignorar o acordo assinado.

A Síria vem deslocando tanques e tropas contra manifestantes civis e também contra insurgentes armados que desafiam o governo de Assad, no poder há 11 anos. Segundo a Organização das Nações Unidas, mais de 3.500 pessoas já morreram por conta da repressão.

"A Síria não ofereceu nada para que houvesse um progresso na situação", disse um diplomata árabe da Liga, acrescentando que a organização estava considerando que tipo de sanções seriam impostas.

"A posição dos Estados Árabes é quase unânime. Todos nós concordamos... que a situação não precisa levar à guerra civil e que nenhuma intervenção estrangeira deve ocorrer", afirmou.

O acordo de 12 de novembro para suspender a Síria foi apoiado por 18 dos 22 membros da organização.

O Líbano, onde a Síria mantém uma presença militar há anos, e o Iêmen, que atualmente enfrenta uma revolta interna, se opuseram à decisão. O Iraque, cujo governo xiita está mantendo cautela para não ofender o principal aliado da Síria, o Irã, se absteve da votação.

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