Dois ministros árabes de Relações Exteriores mantiveram nesta quinta-feira, sob mandato da Liga Árabe, uma primeira reunião com a chanceler de Israel, Tzipi Livni, a respeito da iniciativa de paz árabe lançada em 2002 e rejeitada durante anos por Israel.
Israel e Estados Unidos demonstraram um tardio interesse pela oferta de paz árabe neste ano, e uma cúpula árabe em março na Arábia Saudita estabeleceu grupos de trabalho para promovê-la.
A Liga Árabe pediu que um desses grupos de trabalho, composto apenas por Egito e Jordânia, contatasse Israel e explicasse a oferta árabe por uma paz plena e relações normais com o Estado judeu em troca de uma retirada para as fronteiras de 1967.
Livni, falando após conversas com o presidente egípcio, Hosni Mubarak, no Cairo, horas antes na quinta-feira, disse que a reunião com os chanceleres egípcio e jordaniano seria histórica, por ser a primeira entre Israel e representantes da Liga Árabe.
- Acredito que o mundo árabe, quando se trata do conflito israelo-palestino, é importante. Pode apoiar o processo, pode dar a Israel um horizonte político e pode ajudar os palestinos a fazerem mais progressos quando se trata de futuros acordos entre Israel e os palestinos - afirmou ela.
Ela não mencionou as exigências territoriais de Síria e Líbano, nem a questão dos refugiados palestinos, que os Estados árabes querem resolver como parte do pacote.
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