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Terminou na manhã desta quarta-feira o seqüestro de três ministros do governo da Bolívia que eram mantidos reféns na fronteira com o Brasil. Mais de cem soldados bolivianos participaram da operação de resgate em Puerto Suárez.

Desde o final da tarde de terça-feira os ministros do Planejamento, Carlos Villegas, de Desenvolvimento Econômico, Celinda Sosa, e de Mineração, Walter Villarroel, foram mantidos feitos reféns na sede do Centro Cívico da Puerto Suárez.

Os autores do seqüestro são moradores desta cidade. Eles exigem a legalização no local da empresa siderúrgica MMX, filial do grupo brasileiro EBX, do empresário Eike Batista, mas o governo de Evo Moralez é contra e impediu que o projeto vá adiante.

Os três ministros bolivianos estiveram nesta terça-feira na fronteira entre Bolívia e Brasil. Eles anunciaram a decisão do governo brasileiro de impedir a construção da siderúrgica brasileira na região.

Um dos ministros disse ter sérias dúvidas sobre a legalidade da empresa brasileria responsável pela siderúrgica. Ele apontou algumas irregularidades e disse que Evo Moralez foi eleito com 54% para fazer as empresas respeitarem a lei.

Os municípios da fronteira são a favor da continuidade das obras, em que estão empregados cerca de mil trabalhadores, sendo que 350 já foram demitidos, entre eles alguns brasileiros.

A siderúrgica foi projetada para a transformação de minérios em matéria-prima para a produção de aço. O investimento de capital brasileiro foi de US$ 150 milhões. Segundo um dos diretores da empresa, a siderúrgica está dentro da legalidade.

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