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Tanques de combustíveis nos EUA, nesta quinta: alta depois que o governo anunciou proibição às importações de petróleo da Rússia
Tanques de combustíveis nos EUA, nesta quinta: alta depois que o governo anunciou proibição às importações de petróleo da Rússia| Foto: EFE/EPA/JIM LO SCALZO

Os ministros de Energia dos países do G7 admitiram preocupação, nesta quinta-feira (10), com os efeitos da guerra da Ucrânia para os mercados do setor e defenderam a necessidade de que sejam consideradas "medidas efetivas" para colocar fim à alta de preços.

Após uma reunião virtual que teve como anfitriã a Alemanha, presidente rotativa do grupo, os titulares das pastas no Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido lamentaram a carga que a alta dos preços representa para regiões com menos recursos.

Além disso, os ministros se comprometeram "com solidariedade e coordenação", no caso de acontecerem interrupções no abastecimento, segundo indica comunicado emitido após o encontro.

Os sete titulares da pasta de Energia do G7 ainda fizeram um apelo para que os países produtores possam "atuar de forma responsável" e estudar a capacidade de aumentar o fornecimento para os mercados internacionais, em especial, onde a produção não corresponde à capacidade real.

Os ministros lembraram ainda que alguns países do grupo anunciaram que deixarão de importar gás e petróleo da Rússia, enquanto outros redobraram os esforços para ampliar a autossuficiência energética. "Reduzir a dependência do gás natural russo na União Europeia é especialmente urgente", diz a nota conjunta.

O texto fala que o objetivo é diversificar a distribuição, acelerar a transição para energias limpas e reforçar a eficiência energética. A estimativa do grupo é de um "progresso significativo" possível ainda até o fim deste ano" e a transição energética deve ser encarada como uma "solução duradoura".

Além disso, os líderes defenderam o investimento no setor de gás natural liquefeito, devido ao seu papel de suavizar possíveis interrupções do fornecimento do gás russo nos mercados europeus.

Os ministros também se comprometeram a aumentar o apoio à Ucrânia, para enfrentar os desafios que podem surgir no abastecimento energético no conflito, e condenaram os riscos pelos ataques russos nas imediações de centrais nucleares. No comunicado, eles exigem que a Rússia evite qualquer uso de força contra este tipo de instalação e garanta que estas permaneçam sob controle total do governo ucraniano.

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