Bagdá A Páscoa para os cristãos do Iraque foi celebrada com "tristeza e dor" e com medo da violência endêmica que deixou 21 pessoas mortas ontem. "Apesar da dor e da tristeza, nos preparamos para saborear a comida tradicional e compramos roupas novas para as crianças", disse Hiyam, uma mulher de 42 anos, mãe de dois filhos, em sua chegada à tradicional missa ao lado de seu marido, em uma das poucas igrejas cristãs de Bagdá.
Os festejos da minoria cristã iraquiana foram realizados em um domingo que, novamente, voltou a ser sangrento: mais de 20 pessoas morreram em todo o país, 15 delas em um ataque com foguetes contra um edifício residencial da cidade xiita de Mahmudiyah, 30 km ao sul de Bagdá.
Na capital iraquiana, Hiyam e seu marido Essam admitem que a maior parte dos cristãos que freqüentavam a igreja de Nossa Senhora da Salvação, no outrora rico distrito de Karrada, foi para o exterior desde o início da invasão americana, há quatro anos.
A comunidade cristã, que possuía mais de um milhão de pessoas antes da guerra do Golfo de 1991 e que é uma das mais antigas do mundo, se viu reduzida nos últimos anos depois que cada vez mais membros abandonaram o Iraque em busca de lugares mais seguros para viver.
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