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O norte-americano Earl W. Berry, condenado à pena de morte em 1988 por ter seqüestrado e assassinado uma mulher, foi salvo 19 minutos antes de ser executado. A Suprema Corte norte-americana suspendeu a sentença até que um outro caso, no estado de Kentucky, seja decidido.

Lá, os advogados de um condenado entraram na Justiça argumentando que a injeção letal é desumana por causar dor e, por isso, ela contraria a Constituição. Segundo juristas, isso significa uma suspensão temporária da pena de morte no país, pelo menos por injeção letal. O método é aplicado na maioria dos 37 estados que permitem a pena de morte.

Berry, de 48 anos, está há 20 no corredor da morte. Os parentes da vítima ficaram revoltados com a suspensão da sentença.

A injeção consiste na administração de três produtos: o primeiro faz o condenado adormecer, o segundo paralisa seus músculos e o terceiro provoca o fim dos batimentos cardíacos.

Mas se a anestesia for mal administrada, os dois outros produtos subseqüentes são extremamente dolorosos, conforme comprovaram estudos científicos realizados durante dois anos.

Em 2005, um estudo revelou que alguns corpos de condenados apresentavam apenas pequenas doses de sedativos, o que sugere que os detentos podem ter ficado conscientes durante as duas últimas injeções.

Só neste ano foram executados 42 prisioneiros nos EUA, o menor número em 10 anos.

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