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Os moradores da região central de Cascavel, a 2,3 mil km de Concepción, também sentiram os tremores de terra do terremoto que aconteceu no Chile. Os bombeiros da cidade registraram 40 ligações, a partir das 3h40, de pessoas que sentiram suas casas balançarem. O sargento-bombeiro Paulo Dirnei Orling de Oliveira disse que o tremor foi pequeno e afetou principalmente os moradores dos prédios mais altos.

A fotógrafa chilena Beatriz Collados, que mora em Curitiba, tentou falar com a família em Santiago. "Tentei ligar para o telefone fixo e os celulares, mas está tudo cortado", contou.

Os sismógrafos da Usina Hidrelétrica de Itaipu, em Foz do Iguaçu, registraram o tremor, que foi sentido também em cidades paulistas, o que é tido como normal pelo professor George Sand, do Observatório Sismológico da Universidade de Brasília.

Brasileiros

Até as 15h, não havia informações sobre brasileiros entre as vítimas do tremor. O curitibano fabio Piloni, de 25 anos, disse à Gazeta do Povo que a sensação foi horrível. "Espero não sentir nunca mais isso." Ele mora há dois anos no bairro da Providência, em Santiago.

"Imagine uma pessoa numa cadeira de rodinhas indo para o lado. Minha geladeira foi parar no meio da cozinha", contou. Ele e a namorada moram no 7.º andar de um prédio residencial. Com os tremores, as paredes do prédio chegaram a rachar. Apesar do susto, ninguém ficou ferido no local.

A 20 quilômetros de onde ele mora caíram edifícios por causa do terremoto. "Não dormimos a noite inteira. Nós fechávamos o olho e começava a tremer de novo. Desde as 3h34 (horário do terremoto) houve várias réplicas com novos tremores", disse.

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