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La Paz – O presidente da Bolívia, Evo Morales, chamou a oposição para um diálogo, mas insistiu em que o país não vai recuar em seu propósito de pôr fim ao latifúndio nem levar adiante um processo de mudança que inclui mais nacionalizações. "Eles pedem diálogo, que venham dialogar; jamais recusamos o diálogo. Esperarei no palácio de governo porque somos da cultura do diálogo", disse Morales aos opositores, que lhe deram um ultimato até sexta-feira antes de convocar uma greve geral. No entanto, Morales garantiu que "não tem nenhum medo de assinar um decreto contra o latifúndio".

Morales foi ao encontro de milhares de camponeses e indígenas, que em alguns casos caminharam 500 quilômetros até La Paz pedindo terras, num momento em que o debate pela reforma da Lei de Terras está detido no Senado, após a rejeição da oposição. As organizações regionais civis e empresariais, cinco de nove governadores e partidos de oposição de direita e centro-direita concordaram em se opor aos planos de Morales de reverter ao Estado os latifúndios improdutivos, a fim de distribuí-los comunitariamente entre agricultores pobres, como prometeu durante a campanha.

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