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O ex-oficial das SS Erich Steidtmann, de 95 anos, morreu no domingo de ataque cardíaco, em sua casa em Hannover (Alemanha), informou hoje o jornal Süddeutsche Zeitung. Ele é suspeito de ter participado de massacres durante a Segunda Guerra Mundial (1939-1945), mas nunca foi condenado pelos supostos crimes.

Steidtmann era capitão da força de elite do exército nazista alemão e liderou vários batalhões, acusados de conduzir massacres de judeus. Ele era procurado pelo Simon Wiesenthal Center, que expressou sua frustração pelo fato dele ter morrido antes de ser julgado.

Steidtmann foi investigado várias vezes por seu suposto envolvimento nas matanças do Gueto de Varsóvia, em 1943, e por dois outros massacres que aconteceram na cidade polonesa de Lublin. Em 1943, após uma revolta sufocada pelos nazistas, o Gueto de Varsóvia e grande parte da capital polonesa foram destruídos. Pelo menos 18 mil judeus sobreviventes foram deportados ao campo de extermínio de Lublin/Majdanek, onde também eram exterminados prisioneiros soviéticos de guerra.

Em 3 e 4 de novembro de 1943, milhares de prisioneiros judeus foram assassinados em Lublin, inclusive por integrantes de uma unidade das SS chefiada por Steidtmann. Em 22 de abril de 2010, a promotoria de Hannover reabriu a investigação sobre o papel de Steidtmann nesses episódios. Os campos de concentração de Lublin/Majdanek foram libertados por tropas soviéticas em 24 de julho de 1944.

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