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O engenheiro americano Robert Adler, co-inventor do controle remoto, morreu em Boise, no estado de Idaho (Estados Unidos), aos 93 anos, devido a uma parada cardíaca.

Fontes da empresa Zenith Electronics, para a qual Adler trabalhou durante grande parte de sua vida profissional, informaram que ele morreu na quinta-feira, num centro geriátrico de Boise.

Em 1997, a Academia Nacional das Artes e Ciências da Televisão entregou a Adler e a seu colega Eugene Polley o prêmio Emmy por sua invenção.

Polley criou em 1955 o "flashmatic", um dispositivo de controle remoto rudimentar. Um ano depois, Adler melhorou a invenção, acrescentando um sistema de ultra-som para aumentar a sua eficiência.

Mas Adler, quem nasceu em Viena (Áustria) em 4 de dezembro de 1913, não contribuiu apenas para a comodidade dos espectadores com o controle remoto. Ele também inventou mais de 100 dispositivos para a indústria eletrônica e das comunicações. Entre outras contribuições, simplificou o sistema de som dos aparelhos de TV, com um processo que melhorou a recepção e eliminou certos tipos de interferência.

Bob Adler "foi parte de um projeto que revolucionou o mundo", disse Polley.

Segundo Jerry Pearlman, ex-diretor-executivo da Zenith e amigo de Adler por mais de 35 anos, o inventor foi "um líder, um mestre e um homem de muitas paixões e um ego inexistente".

Após um doutorado em física na Universidade de Viena, Adler emigrou para os EUA em 1941, quando começou a trabalhar para a Zenith.

Durante a Segunda Guerra Mundial, ele se especializou no desenvolvimento dos equipamentos de comunicação militar. Depois, ajudou a melhorar os amplificadores de sinais de alta freqüência usados na radioastronomia e pela Força Aérea dos EUA para a detecção de mísseis de longo alcance.

Desportista e esquiador até os 89 anos, viveu seus últimos anos ativos em Chicago. Deixou a viúva, Ingrid.

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