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O presidente do grupo de bebidas e licores Pernod-Ricard, Patrick Ricard, morreu nesta sexta-feira (17), aos 67 anos, após três décadas à frente do que hoje é o segundo maior grupo do setor no mundo.

A companhia confirmou neste sábado (18) que Ricard morreu na tarde de ontem no hospital de Sainte-Anne, em Toulon, após sofrer uma parada cardíaca na ilha de Bendor, uma propriedade de sua família na Côte d'Azur. A empresa foi fundada em 1932 por seu pai, Paul Ricard,

Por meio de um comunicado, a companhia francesa lamentou a perda de um empresário que soube "diversificar e internacionalizar o grupo".

Patrick Ricard deu seus primeiros passos no grupo em 1967, após ter estudado na França, Alemanha e Estados Unidos. Em 1972, tornou-se diretor-geral da companhia, três anos antes da fusão da empresa com sua grande rival, a Pernaud.

Em 1978, o industrial chegou à presidência do grupo, cujo faturamento anual no último exercício superou os US$ 12,3 bilhões e que tem um valor de mercado na França de cerca de US$ 28,2 bilhões.

Proprietária de conhecidas marcas de bebidas como a vodca Absolute, o uísque Ballantine's e o rum Havana Club, também fazem parte da carta da Pernod-Ricard os vinhos espanhóis Campo Viejo, Siglo e Viña Alcorta e os argentinos Balbi e Santa Silva.

Segundo a revista americana "Forbes", a Pernod-Ricard é a empresa mais inovadora da França e a décima sexta do mundo. Desde 2008, Patrick Ricard tinha reduzido sua atuação na companhia e dado mais poder para seu braço-direito, Pierre Pringuet.

Casado e com três filhos, Ricard era amante da caça e da ópera e possuía uma fortuna de cerca de US$ 3,650 bilhões.

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