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Palestinos vistoriam edifício destruído por bombardeio de Israel. Quase 200 palestinos já morreram na Faixa de Gaza em decorrência dos ataques israelenses dos últimos dias | EFE/Mohammed Saber
Palestinos vistoriam edifício destruído por bombardeio de Israel. Quase 200 palestinos já morreram na Faixa de Gaza em decorrência dos ataques israelenses dos últimos dias| Foto: EFE/Mohammed Saber

Um cidadão israelense morreu nesta terça-feira (15) ao ser ferido por um foguete lançado de Gaza e se tornou a primeira vítima fatal desta nacionalidade desde que começou há oito dias a operação "Limite Protetor" contra o Hamas, informou o exército.

Um foguete lançado por milícias palestinas atingiu a passagem de Erez, localizada entre Israel e a Faixa de Gaza, provocando a morte do civil e deixando um soldado levemente ferido.

Até o momento, trata-se do primeiro israelense morto durante a ofensiva iniciada na terça-feira, que já deixou do lado palestino 190 mortos, a maioria civis, e 1.400 feridos.

Os mais de mil foguetes lançados em direção a Israel desde o começo da operação tinham apenas causado danos em infraestrutura e veículos, além de cerca de 10 feridos de diversos graus.

No início desta manhã, o gabinete político e de segurança de Israel tinha aprovado o cessar-fogo proposto pelo Egito e a atividade bélica contra Gaza foi encerrada às 9h locais (3h de Brasília).

No entanto, seis horas depois e diante da chuva de foguetes procedentes de Gaza, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, ordenou que a aviação de guerra retomasse os ataques.

O grupo radical palestino Jihad Islâmica admitiu nesta terça-feira que recebeu ontem à noite a iniciativa de cessar-fogo egípcia e que, da mesma forma que o movimento islamita Hamas, está avaliando a proposta.

"Nossa resposta chegará com a do Hamas", que poderá dar uma posição ainda nesta tarde, disse em comunicado Khaled al Batash, um dos líderes da Jihad Islâmica em Gaza.

No entanto, desde as 9h (locais) cerca de 125 foguetes foram disparados por milícias palestinas, segundo informou o exército israelense, e 100 deles atingiram o território de Israel.

Netanyahu argumentou que o Hamas não deixou ao seu governo nenhuma outra opção senão ampliar e intensificar sua operação em Gaza, informou a imprensa local.

"Estávamos preparados para resolver isto pela via diplomática, mas o Hamas não nos deixou opção. Quem causa dano a Israel resulta ferido", afirmou Netanyahu pouco depois de ser anunciada a primeira vítima civil israelense em função do lançamento de foguetes.

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