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O secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Ban Ki-moon, qualificou a morte de Osama bin Laden como um "momento divisor de águas" na luta global contra o terrorismo. Segundo Ban, os crimes da rede extremista Al-Qaeda atingiram quase todos os continentes. "Este é um dia para lembrar as vítimas do terror aqui nos Estados Unidos e por todo o mundo", afirmou Ban a repórteres, na sede da ONU.

A secretária de Segurança Interna dos Estados Unidos, Janet Napolitano, disse hoje que não emitiu, por enquanto, um novo alerta de terrorismo depois que as forças norte-americanas mataram o líder da Al-Qaeda.

"Nós permanecemos no mais alto estado de vigilância, mas o Departamento de Segurança Interna não pretende emitir um altera NTAS no momento", disse Napolitano, referindo-se ao Sistema Consultivo Nacional de Terrorismo (National Terrorism Advisory System).

"Eu fui clara desde o anúncio do NTAS, em janeiro, de que apenas emitiremos alertas quando tivermos informações específicas e confiáveis para transmitir ao povo americano", disse ela, em comunicado. Funcionários norte-americanos aguardam com preocupação possíveis retaliações após a morte de Bin Laden. O diretor da CIA, Leon Panetta, advertiu que grupos terroristas "quase certamente" vão tentar se vingar da morte do líder da Al-Qaeda.

Protesto

Centenas de pessoas foram hoje às ruas da cidade de Quetta, no sudoeste do Paquistão, para homenagear Bin Laden, cantando morte à América e queimando uma bandeira dos Estados Unidos, disseram testemunhas e organizadores do ato.

O presidente dos EUA, Barack Obama, anunciou a morte de Bin Laden em um ataque ontem no Paquistão, realizado por forças norte-americanas. Hoje, uma graduada fonte da Defesa dos EUA disse, pedindo anonimato, que nenhum prisioneiro foi feito na ação que terminou com a morte do líder terrorista.

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