• Carregando...

Foz do Iguaçu - O misterioso assassinato de um brasileiro no Paraguai derrubou um promotor e policiais de Ciu­­dad Del Este, fronteira com Foz do Iguaçu. Marcos Roberto Car­­rión, 34 anos, foi encontrado morto com oito tiros no dia 8 de julho em um terreno baldio do município de Mingua Guazú, a cerca de 24 quilômetros da fronteira com o Brasil.

No dia 5 de julho, o promotor Daniel Fleitas, acompanhado de cinco policiais e dois funcionários do Ministério Público, teria entrado no apartamento n.º 301, do Edifício La Blanca, em Ciudad del Este, onde o brasileiro morava, sem autorização judicial. On­­tem, a Justiça paraguaia pediu quebra da imunidade administrativa para que o promotor possa ser investigado.

Imagens do circuito interno do edifício obtidas pela polícia mostram Fleitas, os policiais e funcionários do Ministério Pú­­blico entrando no apartamento. Em uma das cenas, Fleitas aparece, supostamente, limpando go­­tas de sangue no chão.

Após o episódio, foram presos os policiais Gervasio Almirón Barríos, Miguel Angel Leguiza­­món, Carmelo Ojeda, Isidro Tor­­res Martínez e Castro Darío Agui­­lera Fretes, além de dois funcionários do Ministério Público. Eles são acusados de estarem en­­volvidos na morte do brasileiro. O chefe da repartição policial, Silvério Mendez, está afastado do cargo.

Carrión desapareceu na se­­gunda-feira, dia 5, no mesmo dia em que o promotor e os policiais teriam estado no apartamento. Ele teria deixado o edifício às 15 h, três horas antes de os policiais e o promotor terem chegado ao local, ou seja, por vol­­ta das 18 h.

O corpo foi encontrado com marcas de tortura e com os pés e mãos amarradas. A namorada de Carrion disse a polícia que ele estava com US$ 26 mil.

A polícia paraguai está co­­lhendo informações sobre as atividades de Carrión na fronteira.

A suspeita é a de que ele tenha envolvimento com o tráfico de drogas. No lado bra­­­­sileiro, Carrión também estaria sendo investigado e procurado pela polícia.

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]