Uma filha do dissidente cubano Oswaldo Payá, morto no domingo quando o carro em que viajava bateu em uma árvore, questionou ontem a versão oficial do acidente. Payá, de 60 anos e Prêmio Sakharov de Direitos Humanos em 2002, morreu em uma estrada na província de Granma, no sudeste da ilha. O acidente matou outro cubano e deixou um espanhol e um sueco feridos.
Rosa Maria Payá afirmou que um outro veículo desviou o carro em que viajava seu pai. "A informação que recebemos é que tinha um carro que tentava tirá-los da estrada, forçando-os em todos os momentos", declarou a filha do opositor.
A comunidade anticastrista cubana radicada em Miami pediu um esclarecimento sobre a morte do dissidente. O governo espanhol solicitou às autoridades de Cuba "toda a informação pertinente" em relação ao ocorrido.
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