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Crise diplomática entre Índia e Canadá foi desencadeada por acusações do premiê Justin Trudeau de que o governo indiano teve participação na morte, em território canadense, de um separatista em junho
Crise diplomática entre Índia e Canadá foi desencadeada por acusações do premiê Justin Trudeau de que o governo indiano teve participação na morte, em território canadense, de um separatista em junho| Foto: EFE/EPA/JUSTIN LANE

Um cidadão de origem indiana identificado como um separatista sique foi assassinado esta semana no Canadá, segundo fontes oficiais e meios de comunicação da Índia, um crime que ocorre no meio da crise diplomática desencadeada após Ottawa acusar Nova Délhi de estar envolvida no assassinato de outro líder independentista em território canadense.

Sukhdool Singh Gill foi morto a tiros na cidade canadense de Winnipeg na última terça-feira (19) por razões desconhecidas, segundo o jornal Indian Express.

Gill estava sendo procurado pelas autoridades indianas, que o acusaram de estar envolvido em atividades “terroristas” a favor de um movimento separatista que busca a criação de uma pátria independente para os siques.

Justamente no dia da morte de Gill, a Agência de Investigação indiana publicou uma lista de pessoas procuradas pelas autoridades por supostas ligações terroristas com base no Canadá, na qual seu nome estava incluído.

Sua morte foi confirmada na noite de quinta-feira (21) em um comunicado da polícia de Winnipeg, no qual a corporação solicitou qualquer informação relacionada ao homicídio e não fez qualquer referência a ligações terroristas ou gangues armadas.

Fontes policiais citadas pelo Indian Express disseram que Singh Gill, também conhecido como Sukha Duneke, “fugiu para o Canadá em 2017 e desde então vinha executando um esquema de extorsão”.

Na segunda-feira (18), o governo do Canadá anunciou que possui indícios de que o governo da Índia está envolvido na morte de um separatista sique, Hardeep Singh Nijjar, morto a tiros do lado de fora de um templo em Surrey, na província da Colúmbia Britânica, em 18 de junho. Em razão disso, um diplomata indiano foi expulso do Canadá.

Nijjar apoiava a criação de um país independente sique, o Calistão, na região do estado indiano do Punjab, e também havia sido classificado como terrorista por Nova Délhi.

Depois da acusação feita pelo premiê canadense, Justin Trudeau, o governo indiano anunciou a expulsão de um diplomata do Canadá do país, suspendeu novos vistos para canadenses e pediu a Ottawa que reduzisse sua presença diplomática na Índia. (Com Agência EFE)

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