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Pessoas com máscaras de proteção caminham em mercado de Istambul, Turquia, 17 de abril. Em todo o mundo, mais de 150 mil pessoas morreram pelo novo coronavírus
Pessoas com máscaras de proteção caminham em mercado de Istambul, Turquia, 17 de abril. Em todo o mundo, mais de 150 mil pessoas morreram pelo novo coronavírus| Foto: Ozan KOSE / AFP

O número de mortes causadas pelo novo coronavírus no mundo passou de 150 mil nesta sexta-feira (17), segundo a Universidade Johns Hopkins (EUA), que compila os dados globais da doença.

Até as 19 horas desta sexta-feira, o número estava em 153.177 mortes confirmadas, com Estados Unidos, Itália, Espanha, França e Reino Unido sendo os países com mais mortos. Estas cinco nações com mais óbitos somam até o momento 112.389 mortos em decorrência da doença.

A primeira morte registrada de Covid-19 aconteceu na cidade chinesa de Wuhan em 9 de janeiro deste ano. Segundo o monitoramento da Universidade Johns Hopkins, levou 83 dias para que o número de óbitos chegasse a 50 mil e mais oito dias para que chegasse a 100 mil. As mortes pelo novo coronavírus passaram de 100 mil a 150 mil em oito dias.

Os Estados Unidos são a nação mais afetada pela pandemia. A compilação da Johns Hopkins informa que os mortos nos EUA são agora 36.721, em um universo de 692.169 infecções confirmadas. No país, mais de 58 mil pessoas já se recuperaram da doença.

Na quinta-feira (16), os EUA registraram o seu maior número de óbitos por Covid-19, com 4.591 novas mortes, segundo monitoramento da Johns Hopkins e do Washington Post. O número anterior mais alto registrado em um dia nos EUA tinha sido de 2.751, na quarta-feira (15).

O Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos EUA anunciou ontem que passou a adicionar os casos prováveis de Covid-19 na contagem oficial de óbitos. Com a medida, as mortes de pessoas com os sintomas da doença e que tinham sinais de terem o vírus, mas que não foram testadas, também estão sendo contabilizadas.

Os casos ou mortes prováveis por Covid-19, de acordo com o CDC, são aqueles que atendem critérios clínicos de evidências da doença mas que não passaram por exames de laboratório.

Especialistas dizem que a contagem oficial de mortos pela doença nos EUA é quase certamente menor do que o número real, relatou o Washington Post.

O estado americano de Nova York registrou nas últimas 24 horas 630 novas mortes em decorrência da Covid-19, um aumento em relação às mortes divulgadas nas 24 horas anteriores, que foram 606.

Considerando as mortes ocorridas no estado desde o último sábado (11), 4.195 pessoas perderam suas vidas por causa da doença provocada pelo novo coronavírus. Desde o início da pandemia Nova York já teve mais de 13 mil mortes por Covid-19. Os dados são do Departamento de Saúde do estado.

Segundo o governador Andrew Cuomo, as boas notícias continuam por conta da ligeira, mas sucessiva queda no total de pessoas hospitalizadas e entubadas, mas a média de novas infecções diárias parece ter se estabilizado em cerca de duas mil por dia, "o que ainda é muito alto", segundo o político democrata.

Em entrevista coletiva, Cuomo criticou a maneira como o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, tem lidado com a pandemia e exigiu do governo federal uma coordenação com os 50 estados americanos para ampliar a capacidade de testagem no país que já é o mais atingido pela Covid-19 em todo o mundo. "Nós estamos nessa situação bizarra de 50 Estados competindo por recursos preciosos", reclamou Cuomo.

Europa

O Reino Unido teve pequena redução no número de mortos em 24 horas: de 861 ontem para 847 hoje, o que levou o total de mortos no país para 14.607. No Reino Unido, 109.769 pessoas já testaram positivo para o novo coronavírus, aumento de 5.599 casos em relação a ontem, quando a nação anunciou a prorrogação da quarentena por mais 21 dias.

Na Espanha, o painel do Ministério da Saúde informa hoje que o país tem 19.478 mortos pela Covid-19, número que representa um crescimento de 348 mortes em relação ao divulgado ontem. No entanto, o boletim publicado pela pasta nesta sexta-feira informa que os dados "podem parecer estranhos" em função de mudanças na metodologia de contagem, e informa que, na verdade, 585 pessoas morreram de Covid-19 nas últimas 24 horas, sem, no entanto, alterar os 19.478 do número total.

O diretor do Centro de Coordenação de Alertas e Emergências em Saúde, Fernando Simón, disse que será necessário que a Espanha refaça nos próximos dias toda a série histórica de dados, informa o jornal El País.

Na Itália, o número de mortos cresceu em 575 em relação a ontem e chegou a 22.745. O total de infectados está em 172.434, aumento de 3.493 casos nas últimas 24 horas, informa a Defesa Civil.

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