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O número de jornalistas mortos no Iraque se compara àqueles que morreram durante a Segunda Guerra Mundial, o que deixa evidente os riscos que os repórteres enfrentam para informar o público sobre o conflito, disseram nesta terça-feira entidades de defesa da imprensa.

As mortes do câmera Paul Douglas e do operador de áudio James Brolan, ambos da CBS, na segunda-feira, elevaram para 71 as mortes de jornalistas no Iraque, segundo o Comitê de Proteção a Jornalistas, de Nova York.

Outros grupos possuem números diferentes. O Fórum da Liberdade, fundação dedicada a discutir a liberdade de imprensa, lista 79 mortos, enquanto o Repórteres sem Fronteiras, de Paris, aponta 66 jornalistas mais 30 assistentes mortos.

Segundo o Fórum da Liberdade, 69 jornalistas morreram na Segunda Guerra Mundial, embora o número seja considerado baixo provavelmente por falta de registro de outras mortes.

- O perigo é onipresente para jornalistas no Iraque. Há poucos locais para se refugiar - disse Joel Campagna, coordenador do Comitê de Proteção a Jornalistas. - O número de mortos pode ser maior - disse.

O comitê não tem um número preciso de jornalistas mortos na Segunda Guerra Mundial e considera que a guerra do Iraque é o conflito mais perigoso para jornalistas nos 25 anos de existência da entidade.

Douglas e Brolan foram mortos e a correspondente Kimberly Dozier ficou seriamente ferida quando uma patrulha militar com quem eles estavam sofreu um ataque a bomba. Um soldado norte-americano e um intérprete iraquiano também morreram.

Os números podem divergir se a entidade computar mortes não ocorridas diretamente em combate e se ela incluir na conta a classificação atribuída a assistentes como motoristas e tradutores. A maioria dos jornalistas mortos era iraquiana.

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