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Irmãos japoneses em abrigo receberam brinquedos doados pela ONU | Toshifumi Kitamura/AFP
Irmãos japoneses em abrigo receberam brinquedos doados pela ONU| Foto: Toshifumi Kitamura/AFP

Osaka - O número de pessoas confirmadas como mortas ou listadas como desaparecidas no Japão ultrapassou ontem os 25 mil, 12 dias depois do terremoto seguido de tsunami. Existe o temor de que o número de mortos seja bem maior.

A Agência de Polícia Nacional informou que 9.487 pessoas foram confirmadas como mortas e 15.617 como desaparecidas, um total de 25.104. Há 2.755 pessoas que se feriram. Centenas de milhares de pessoas que tiveram de deixar suas casas continuam em centros para desabrigados.

Um porta-voz da polícia de uma das uma das prefeituras mais atingidas, Miyagi, estima que as mortes superarão 15 mil apenas na região. Autoridades de outras áreas devastadas se recusaram a estimar eventuais saldos. O sismo se tornou o desastre natural mais mortífero no país desde um grande terremoto ocorrido em 1923, que matou 142 mil pessoas.

Prejuízos

O custo total do desastre no Japão é avaliado em até 25 trilhões de ienes, o equivalente a R$ 550 bilhões, dinheiro que deve ser levantado nos próximos três anos fiscais. No terremoto de Kobe, em 1995, os danos foram estimados em 11 trilhões de ienes. "Será necessário um longo tem­­­­po para completar a reconstrução", adiantou o ministro da Eco­­nomia do Japão, Kaoru Yo­­sano. Especialistas avaliam que, em razão dos gastos, a economia japonesa deve ter uma contração neste primeiro semestre.

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