Sydney - Os mortos em incêndios na Austrália chegaram na noite de ontem a 166, mas as autoridades temem que, com a busca por corpos, o número passe de 200. Os bombeiros encontraram corpos em 21 localidades, algumas das quais ficaram devastadas, como Kinglake, com 33 mortos, e Marysville, com 12.
Aproximadamente 750 imóveis foram destruídos e 340 mil hectares de terrenos devastados pelo fogo nos estados de Victoria e Nova Gales do Sul. O alto número de vítimas pode ser resultado, segundo a polícia, do pânico gerado pelos incêndios e a rápida propagação das chamas em meio a ventos de 96 km/h e temperaturas de cerca de 47 graus Celsius.
Começam a surgir também atritos entre os deslocados e os corpos de segurança, pois alguns cidadãos querem voltar para casa para saber o que aconteceu e o que conseguiu se salvar.
O subdiretor da polícia de Melbourne, Kieran Walshe, explicou que os deslocados só poderiam começar a voltar às suas residências assim que se tiver certeza de que não há mais mortos nos locais e até que os peritos e investigadores tenham coletado todas as provas das quais necessitam. A polícia classificou como "cenas de crime" algumas das áreas atingidas pelo fogo. Em Nova Gales do Sul, um homem de 31 anos e um jovem de 15 foram acusados de ter provocado dois focos de incêndio.
"O que se pode dizer sobre alguém assim? Não há palavras para descrevê-lo, é um assassino em massa", afirmou pela televisão, visivelmente emocionado, o primeiro-ministro da Austrália, Kevin Rudd, sobre os incêndios.
-
Enquanto X contesta censura, Big Techs adotam ações para atender TSE nas eleições de 2024
-
Rodrigo Pacheco é cobrado por ignorar impeachment de Alexandre de Moraes e Twitter Files; acompanhe o Sem Rodeios
-
Com problemas de caixa, estados sobem ICMS e pressionam ainda mais a inflação
-
Manezinho, TikToker e empreendedor: Topazio Neto (PSD) é pré-candidato à reeleição em Florianópolis
Deixe sua opinião