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Bombaim, Índia (AFP) – As chuvas de monção que afetam o oeste da Índia desde o início da semana deixaram quase 900 mortos e milhares de esqueletos de animais na região de Mumbai, que ontem se esforçava para recuperar a normalidade depois de três dias paralisada. "O número total de mortes no estado de Maharashtra, incluindo Mumbai, está muito acima de 800 pessoas afogadas, soterradas por deslizamentos de terra e desabamentos de edifícios ou esmagadas pela multidão em movimentos de pânico", declarou o chefe de polícia da cidade, A. N. Roy.

O balanço de vítimas aumentou ontem depois que dezenas de corpos foram encontrados em Mumbai, centro financeiro do país. "O número de mortos em Mumbai é de 370, contra 273 na quinta-feira", disse Roy.

Este saldo inclui os corpos de 74 pessoas que foram soterradas por um deslizamento de terra no bairro de Sakinaka, cinco pessoas afogadas e 18 pessoas mortas em uma avalanche humana no subúrbio de Nehru Nagar, onde circulou o boato de que o muro de um dique estava a ponto de se romper.

No restante do estado, pelo menos 513 pessoas morreram, segundo o diretor regional de situações de emergência da polícia, B. M. Kulkarni. O último balanço policial oficial para o conjunto do estado era de 786 mortos.

O "dilúvio" também matou milhares de animais. Segundo as estimativas do ministério regional do Interior, 1.034 esqueletos de vacas e búfalos levados pela água estavam nas margens ou no meio das estradas em áreas da periferia leste e oeste de Mumbai. Quase 17 mil cabras também morreram afogadas.

O primeiro-ministro indiano, Manmohan Singh, anunciou uma ajuda de emergência de sete bilhões de rúpias (US$ 162 milhões) para o governo de Maharashtra.

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