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 | Yuri Kochetkov/EFE
| Foto: Yuri Kochetkov/EFE

Milhares de pessoas marcharam no centro de Moscou ontem numa manifestação contra o conflito na Ucrânia e a suposta cumplicidade da Rússia para com os rebeldes separatistas. O departamento de polícia moscovita estimou o número de participantes em cerca de cinco mil. O governo de Kiev e países ocidentais acusam Moscou de fornecer equipamentos e tropas aos rebeldes pró-Rússia do leste ucraniano, mas o governo de Vladimir Putin nega as acusações. Apesar disso, a comunidade internacional adotou várias sanções econômicas contra o Kremlin, que procurou responder da mesma forma — deixando de comprar carne de produtores europeus, por exemplo. O conflito, que já se estende por meses, aumentou o sentimento nacionalista entre os russos. Muitos veem o leste da Ucrânia como território de direito da Rússia, e os canais estatais de televisão têm se posicionado fortemente contra as autoridades ucranianas. Houve ao menos um tumulto envolvendo os manifestantes no centro de Moscou e os nacionalistas, que carregavam uma faixa denunciando a "marcha dos traidores". Em Kiev, um oficial das forças de segurança afirmou que os ataques promovidos por rebeldes continuam apesar do cessar-fogo combinado entre os dois lados há mais de duas semanas. O coronel Andriy Lysenko, que também é porta-voz do conselho de segurança nacional da Ucrânia, disse que dois oficiais e cerca de 40 rebeldes morreram em confrontos no último fim de semana.

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