O candidato derrotado nas eleições presidenciais do Irã Mir Hossein Mousavi disse nesta quinta-feira (25) que ameaças não o impedirão de lutar pelo direito dos iranianos. "Não me absterei de garantir os direitos do povo iraniano por causa de interesses pessoais ou medo de ameaças", afirmou ele, em declaração publicada na página de seu jornal, o "Kalemeh", na internet. Segundo Mousavi, ele vinha sendo pressionado a retirar suas queixas contra a reeleição do presidente Mahmoud Ahmadinejad, por ele qualificada como uma "fraude vergonhosa".
Por sua vez, Ahmadinejad exigiu nesta quinta do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, que se desculpe pelo que qualificou como interferência norte-americana nas eleições realizadas no último dia 12. O pleito, segundo os resultados oficiais, foi vencido por ampla margem por Ahmadinejad, viabilizando sua reeleição em primeiro turno. No entanto, simpatizantes dos candidatos derrotados saíram às ruas para denunciar suposta fraude generalizada. Pelo menos 17 pessoas morreram durante os protestos.
O Conselho dos Guardiães, que tem entre suas atribuições a organização das eleições no Irã, admitiu a existência de indícios de irregularidades, mas alega que elas não teriam ocorrido em escala suficiente para alterar o resultado.
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