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Pintura infantil em placa de armadura, em exposição em Kiev, capital da Ucrânia
Pintura infantil em placa de armadura, em exposição em Kiev, capital da Ucrânia| Foto: EFE/EPA/SERGEY DOLZHENKO

A agência Interfax Ucrânia informou nesta quinta-feira (31) que promotores ucranianos abriram cerca de 3,2 mil processos por crimes da Rússia contra crianças desde o início da invasão russa ao país, em fevereiro do ano passado.

“Isso inclui assassinatos, mutilações, rapto de crianças, deslocamento forçado, deportação, violência sexual contra crianças, ataques a instituições e instalações para crianças”, disse a chefe do Departamento de Proteção dos Interesses das Crianças e Antiviolência da Procuradoria-Geral da Ucrânia, Yuliia Usenko, à Interfax.

Usenko afirmou que muitas crianças foram torturadas devido a alegações dos russos de que teriam transmitido informações sobre a movimentação de tropas e veículos militares para a Ucrânia.

Segundo a agência, o Ministério Público ucraniano já apurou que as forças russas torturaram ao menos 75 crianças e ocorreram ao menos 13 casos de violência sexual contra essa população.

A maioria dos casos de tortura ocorreu na aldeia de Yahidne, no oblast de Chernihiv, que foi ocupado pela Rússia durante 40 dias, no início da guerra. Outros casos foram registrados em Kherson e Kharkiv.

Em março, o Tribunal Penal Internacional (TPI) emitiu um mandado de prisão contra o presidente da Rússia, Vladimir Putin, e contra Maria Lvova-Belova, comissária presidencial russa para os Direitos da Criança, pela deportação ilegal de menores de áreas ocupadas na Ucrânia para a Rússia, ação considerada um crime de guerra.

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