
Cerca de 500 pessoas fizeram na noite de ontem um ato de repúdio às acusações que recaem sobre a fronteira Brasil-Paraguai de abrigar terroristas. O manifesto, realizado na Sociedade Beneficente Islâmica, uniu a população de Foz do Iguaçu e a comunidade árabe-libanesa.
O deputado federal Protógenes Queiroz (PCdoB) propôs na Câmara uma investigação a respeito das acusações porque, segundo ele, há vários integrantes da comunidade árabe sendo acusados de envolvimento em ações terroristas.
No manifesto, a comunidade também enfatizou o preconceito religioso. O xeque Mohamed Khalil diz que, ao retratar os muçulmanos, parte da mídia esquece que eles são brasileiros: "90% da comunidade muçulmana da fronteira é formada por cidadãos naturalizados ou casados com brasileiras. A mídia destaca uma mulher de véu só como muçulmana", diz.



