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Manifestantes em frente da embaixada da Síria, na Jordânia, pedem a saída do presidente Bashar Assad, que tentou acalmar o levante popular anunciando o fim do estado de sítio que já dura meio século | Muhammad Hamed/Reuters
Manifestantes em frente da embaixada da Síria, na Jordânia, pedem a saída do presidente Bashar Assad, que tentou acalmar o levante popular anunciando o fim do estado de sítio que já dura meio século| Foto: Muhammad Hamed/Reuters

Cerca de 500 pessoas fizeram na noite de ontem um ato de repúdio às acusações que recaem sobre a fronteira Brasil-Paraguai de abri­­gar terroristas. O manifesto, realizado na Sociedade Benefi­cente Islâmica, uniu a população de Foz do Iguaçu e a comunidade árabe-libanesa.

O deputado federal Protógenes Queiroz (PCdoB) propôs na Câmara uma investigação a respeito das acusações porque, segundo ele, há vários integrantes da comunidade árabe sendo acusados de envolvimento em ações terroristas.

No manifesto, a comunidade também enfatizou o preconceito religioso. O xeque Mohamed Kha­lil diz que, ao retratar os muçulmanos, parte da mídia esquece que eles são brasileiros: "90% da comunidade muçulmana da fronteira é formada por cidadãos naturalizados ou casados com brasileiras. A mídia destaca uma mulher de véu só como muçulmana", diz.

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