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 | Henry Milleo/Gazeta do Povo
| Foto: Henry Milleo/Gazeta do Povo

Um ataque terrorista deixou dois mortos numa estrada do Quênia, mas poderia ter sido muito mais grave se uma demonstração de solidariedade e coragem não tivesse acontecido. Jihadistas atacaram um ônibus que ia da capital Nairóbi a Mandera, perto da fronteira com a Somália, quando os muçulmanos a bordo fizeram um cordão para proteger os cristãos que viajavam com eles.

Segundo testemunhas no local, os terroristas haviam ordenado a divisão dos passageiros em dois grupos. Os cristãos seriam separados para serem mortos. No entanto, os muçulmanos se recusaram a deixá-los, admitiram funcionários da companhia de ônibus. “Matem-nos junto ou deixem eles partirem”, apelaram os passageiros muçulmanos.

Não ficou esclarecido de quais religiões eram as vítimas. Outros ataques vinculados ao grupo al-Shabaab também miravam estudantes e demais cidadãos cristãos.

“Os locais mostraram um senso de patriotismo e pertencimento”, disse o governador de Mandera, Ali Roba.

Os terroristas do al-Shabaab, que vêm realizando ataques sangrentos como os recentes a um hotel de Mogadíscio e à universidade de Garissa (deixando somados mais de 170 mortos), não reivindicaram o ataque, mas são apontados como os autores. O grupo constantemente realiza ataques do tipo na região.

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