A mulher do cinegrafista neozelandês sequestrado por palestinos junto com o repórter de uma TV dos Estados Unidos fez um apelo na quarta-feira, na cidade de Gaza, pedindo a libertação dos reféns e afirmando que a captura deles não fazia sentido.
O cinegrafista Olaf Wiig e o repórter americano Steve Centanni, do canal Fox News, foram levados por homens mascarados na segunda-feira, na cidade palestina. Por enquanto, ninguém assumiu a responsabilidade pelo seqüestro.
- Não vou sair daqui sem ele. Espero que ele seja libertado logo - afirmou a mulher de Wiig, Anita McNaught, uma jornalista que ficou sabendo do seqüestro pouco depois de ter coberto a guerra no Líbano. - Na minha opinião, isso é totalmente inútil. Ou pior que inútil, esse é um ato completamente destrutivo. Não consigo entender como isso ajudaria qualquer um, como o seqüestro de dois profissionais ajudaria qualquer um.
- Eles são o tipo de pessoa de que os palestinos precisam, de que a população da Faixa de Gaza precisa para contar sua história ao mundo. Ao fazê-los reféns, eles estão tirando isso do povo palestino - acrescentou.
À beira das lágrimas, a jornalista afirmou desejar que seu marido soubesse o seguinte:
- Estamos nos empenhando muito mesmo para que você e seu colega voltem para casa.
O presidente palestino, Mahmoud Abbas, e o primeiro-ministro palestino, Ismail Haniyeh, deram ordens para que todas as agências de segurança da região procurem pelos dois reféns e para que assegurem a libertação deles.
O seqüestro foi o primeiro envolvendo estrangeiros na Faixa de Gaza desde que o governo liderado pelo Hamas tomou posse, em março.
Vários seqüestros anteriores foram resolvidos sem violência. Os sequestradores, em muitos desses episódios, exigiam empregos da Autoridade Palestina ou a libertação de parentes presos.
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