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Uma mulher sul-africana foi considerada culpada de sequestrar uma bebê recém-nascida e tê-la criado por 17 anos, até que sua real identidade foi revelada no ano passado. Zephany Nurse foi tirada do berço na maternidade na Cidade do Cabo em 1997 com apenas três dias de vida. Mas seus pais, Morné e Celeste Nurse, nunca perderam a esperança de reencontrar a filha e celebraram todos os anos o aniversário o aniversário dela.

Enquanto isso, a menina crescia a poucos quilômetros de distância com um nome e família diferentes, sem nunca suspeitar que aqueles não eram seus verdadeiros pais. Mas, em janeiro de 2015, sua irmã biológica Cassidy Nurse começou a estudar na mesma escola que ela, e as pessoas começaram a reparar que as duas se pareciam.

A menina contou para os pais, que pediram para encontrar a “amiga”. Ao ver as duas comendo juntas em uma lanchonete, a mãe pensou que aquela podia ser sua filha perdida e chamou a polícia. Depois, testes de DNA confirmaram que Zephany tinha sido roubada da família e a mulher de 50 anos foi presa. A identidade dela não foi revelada para proteger a menina, que pediu proteção diante do interesse da imprensa internacional.

Diante do tribunal, Celeste Nurse contou sobre o dia em que a menina sumiu: ela ainda estava na maternidade quando acordou e viu que a filha não estava no berço. Testemunhas disseram ter visto uma mulher desconhecida com um uniforme de enfermeira no hospital na época do sequestro.

A condenada também se pronunciou, chorando ao dizer que foi impedida de ver a menina depois de sua prisão, em fevereiro de 2015. A mulher relatou que, após um aborto em 1996, pagou uma pessoa que havia prometido encontrar uma criança para ela adotar. Assim, em abril de 1997, recebeu um bebê enrolado em um cobertor numa estação de trem. Ela não contou a história ao marido e apresentou a criança como dela.

Durante o veredito, o juiz disse rejeitar a versão da sequestradora e a considerou culpada das acusações. Ele deve retornar ao tribunal em maio, quando será anunciada sua pena.

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