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Centenas de pessoas, entre membros da família real e autoridades, lotaram a Catedral de Santiago de Compostela nesta segunda-feira para o funeral das vítimas do acidente de trem que matou 79 pessoas e deixou dezenas de feridos na semana passada. Os príncipes das Astúrias, Filipe e Letizia; a infanta Elena; Mariano Rajoy, presidente de Governo; e Alberto Núñez Feijóo, presidente da Galícia, confortaram pessoalmente os familiares dos mortos.

A missa, celebrada pelo arcebispo de Santiago, Julián Barrio, foi acompanhada por uma multidão, incluindo peregrinos de vários países que normalmente percorrem o trajeto até a cidade. A praça do Obradoiro, em frente ao templo, também ficou repleta de fiéis que desejavam prestar condolência às famílias das vitimas. Flores, oferendas e cartazes com frases de incentivo foram deixados no local.

"A Galícia e a Espanha inteira os leva no coração, e devo transmitir suas condolências com oração e solidariedade", disse Barrio, durante a missa.

A dor e o luto estiveram presentes em todos os momentos da liturgia, especialmente no fim, quando as autoridades fizeram questão de abraçar cada uma das famílias das vítimas. O acidente, acontecido em 24 de julho, deixou 79 mortos e mais de cem feridos, 22 deles em estado grave. O maquinista do trem, suspeito de estar acima do limite de velocidade, foi acusado no domingo por 79 delitos de homicídio por imprudência.

Segundo o jornal "La Voz de Galicia", Francisco José Garzón admitiu que estava distraído a ponto de não saber qual parte do trecho percorria. O condutor disse ter se confundido: pensava que ainda não havia chegado no local onde deveria reduzir a velocidade do trem de 200 quilômetros para o limite de 80 km/h.

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