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Os restos mortais de Sihanouk, que durante a última década de sua vida lutou contra um câncer de próstata, diabetes e doenças cardiovasculares, serão incinerados em janeiro | Reuters/Samrang Pring
Os restos mortais de Sihanouk, que durante a última década de sua vida lutou contra um câncer de próstata, diabetes e doenças cardiovasculares, serão incinerados em janeiro| Foto: Reuters/Samrang Pring

Dezenas de milhares de cambojanos receberam nesta quarta-feira (17) nas ruas de Phnom Penh o caixão com os restos mortais do rei do Camboja, Norodom Sihanouk, falecido na segunda-feira (15) em Pequim aos 89 anos.

O atual soberano e filho mais novo de Sihanouk, Norodom Sihamoni, e o primeiro-ministro do país, Hun Sen, acompanharam o féretro durante sua viagem desde a capital chinesa.

As imagens divulgadas pela televisão estatal mostram o caixão sendo levado em um ônibus enfeitado que era escoltado por um comboio integrado por vários veículos.

Cambojanos de todas as gerações aguardaram a chegada do caixão ao aeroporto de Pochentong e nas ruas pelas quais foi transportado até o Palácio Real, situado às margens do rio Tonle Sap.

O corpo de Sihanouk, que foi coroado rei em duas ocasiões, desempenhou a chefia do Governo durante 15 anos e também foi líder da resistência ao longo da invasão do Camboja por parte das tropas vietnamitas, será exposto ao longo de três meses no Palácio Real.

Os restos mortais de Sihanouk, que durante a última década de sua vida lutou contra um câncer de próstata, diabetes e doenças cardiovasculares, serão incinerados em janeiro no transcurso de um funeral de Estado e seguindo o rito budista, indicou o Governo cambojano em comunicado.

O Governo declarou uma semana de luto oficial e ordenou às emissoras de televisão e rádio que não transmitam programas que possam arranhar a imagem de Sihanouk, considerado por muitos cambojanos a máxima autoridade moral do país.

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