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Simpatizantes de Néstor Kirchner tocam carro que leva seu corpo até o aeroporto de Buenos Aires: estilo popular atraiu multidões de apoiadores | Andres Stapff/Reuters
Simpatizantes de Néstor Kirchner tocam carro que leva seu corpo até o aeroporto de Buenos Aires: estilo popular atraiu multidões de apoiadores| Foto: Andres Stapff/Reuters

Oposição mais dura espera por Cristina após morte de aliado

Com a morte de seu marido e principal estrategista político, Néstor Kirchner, a presidente da Argentina, Cristina Kirchner, precisará enfrentar sozinha uma longa lista de inimigos políticos.

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Buenos Aires - O corpo do ex-presidente argentino Néstor Kirchner (2003-2007), que morreu na última quarta-feira vítima de infarto, foi trasladado ontem de Buenos Aires pa­­ra Río Gallegos, capital da província de Santa Cruz, no extremo sul, onde seria enterrado ainda à noite.

Após se aglomerar para render-lhe homenagem no Salão dos Patriotas da Casa Rosada, sede do Executivo, milhares de mi­­li­­tan­­tes acompanharam o cortejo até o aeroporto. O carro fúnebre, fe­­chado, teve dificuldades para andar em meio à multidão, que saiu às ruas apesar da chuva.

O velório de Kirchner, que também era deputado e presidente do Partido Justicialista (PJ), o maior do país, havia começado às 10h de quinta-feira e foi estendido por mais duas horas por de­­cisão da viúva, a presidente Cris­­tina Kirchner.

Ela e o filho mais velho do ca­­sal, Máximo, viajaram na mesma aeronave da Força Aérea ar­­gentina que transportou o corpo.

Enterro

Em Río Gallegos, uma carreata e milhares de pessoas receberam o corpo, por volta das 19h. Até as 20h, o cortejo ainda se dirigia ao cemitério para uma cerimônia restrita a familiares e amigos pró­­­­ximos.

O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, também viajou ao sul para o enterro. Chávez foi o único dos oito mandatários latino-americanos que compareceram ao velório em Buenos Aires e que depois se deslocou à Pa­­ta­­gônia.

O corpo do ex-presidente ficará provisoriamente no mausoléu de um tio e, depois, será se­­pul­­tado em um monumento pró­prio que está sendo construído.

Além de nascer e iniciar a carreira política em Río Gal­­legos, Kirchner sempre manteve la­­ços pessoais com a Pro­­víncia de Santa Cruz, que tem em torno de 200 mil habitantes e fica na Patagônia, o que lhe rendeu o apelido de "Pin­­guim".

Cristina, que acompanhou os cortejos, passará o fim de semana em sua casa na cidade de El Calafate, on­­de o marido morreu, e voltará às atividades na segunda-feira, segundo o porta-voz da Casa Rosada.

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