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O bilionário americano de origem sul-africana Elon Musk, proprietário do X
O bilionário americano de origem sul-africana Elon Musk, proprietário do X| Foto: EFE/EPA/CAROLINE BREHMAN

O proprietário da rede social X, Elon Musk, acusou o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes de tentar obrigar a plataforma a violar a legislação brasileira, retirando conteúdos e perfis.

“As leis dos Estados Unidos impedem o X de participar de corrupção que viole as leis de outros países, que é o que Alexandre [de Moraes] está exigindo que nós façamos”, escreveu o bilionário.

Musk fez o comentário em resposta a uma postagem da conta de Assuntos Governamentais Globais do X, na qual esta relatava que a plataforma enviou à Câmara dos Estados Unidos informações sobre ordens que a plataforma recebeu do STF do Brasil para moderar conteúdo.

“A X Corp. foi formalmente intimada pelo Comitê Judiciário da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos a fornecer informações sobre as ordens do Supremo Tribunal Federal do Brasil em relação à moderação de conteúdo”, informou a conta.

“Para cumprir suas obrigações de acordo com a legislação dos EUA, a X Corp. respondeu ao Comitê”, acrescentou, sem dar maiores detalhes sobre os conteúdos dessa comunicação ao Legislativo americano.

A Gazeta do Povo solicitou à assessoria do STF um posicionamento de Moraes sobre a acusação do bilionário, mas ainda não obteve resposta. Essa reportagem será atualizada quando houver um retorno.

Na semana passada, Musk havia informado que a plataforma recebeu uma consulta da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos sobre eventuais ações que foram tomadas por órgãos no Brasil que podem ter violado a legislação nacional.

“O X acabou de receber uma consulta da Câmara dos Representantes dos EUA sobre ações tomadas no Brasil que violaram a lei brasileira. Foram centenas, senão milhares”, disse Musk, acrescentando que “isso está ficando picante”.

No fim de semana, a defesa do X no Brasil enviou a Moraes um ofício com o pedido que havia sido feito pelo Congresso dos Estados Unidos para ter acesso às ordens judiciais emitidas por ele direcionadas à X Corp, responsável pela gestão da plataforma.

Os documentos foram incluídos nos autos do inquérito das milícias digitais, no qual Musk passou a ser investigado por ordem de Moraes.

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