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Em entrevista à emissora Fox Business nesta segunda-feira (10), o empresário Elon Musk afirmou que endereços IP de regiões da Ucrânia estão por trás do ataque cibernético massivo que derrubou a plataforma X. No entanto, um grupo pró-Palestina chamado Dark Storm reivindicou mais cedo a autoria do ataque, que deixou milhares de usuários no mundo todo sem acesso à rede social.
Musk, que também comanda o Departamento de Eficiência Governamental (DOGE) na administração do presidente Donald Trump, declarou ao jornalista Larry Kudlow, durante a entrevista, que “não temos certeza exatamente do que aconteceu, mas houve um ataque cibernético massivo para tentar derrubar o ecossistema, com endereços IP originados na área da Ucrânia”.
O empresário também mencionou que, embora a plataforma sofra ataques diários, a investida desta segunda-feira foi excepcionalmente grande e bem coordenada. Apesar da acusação de Musk contra IPs ucranianos, o grupo pró-Palestina Dark Storm assumiu, por meio de seu canal no Telegram, a autoria pelo ataque contra a plataforma mais cedo, algo que, nem Musk nem o X confirmaram.
O X enfrentou durante a manhã instabilidades, afetando milhares de usuários globalmente. Segundo o site Downdetector.com, a rede social teve mais de 40 mil reclamações de usuários sobre falhas no acesso.
O ataque ao X acontece em um momento de crescente tensão contra Musk e suas empresas. Além do ciberataque, a Tesla enfrenta uma série de protestos organizados em suas instalações nos Estados Unidos. Musk acusa George Soros, Reid Hoffman (cofundador do LinkedIn) e outros doadores democratas de financiarem essas manifestações.