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Manifestantes atiraram pedras e garrafas e utilizaram pedaços de pau contra policiais no porto alemão de Rostock, neste sábado (2), após um protesto pacífico contra a reunião do G8, o grupo dos países mais ricos do mundo e a Rússia, a partir de quarta-feira (6).

Um grupo enfrentou a polícia depois de uma série de marchas pela cidade. Testemunhas viram os manifestantes jogando garrafas e desafiando a polícia, que respondeu com gás lacrimogêneo. .

"Houve uma grande revolta contra a polícia. Pedras foram jogadas e eles usaram pedaços de pau também", disse uma porta-voz da polícia, que não deu detalhes sobre feridos ou em relação a pessoas detidas.

A polícia estima em cerca de 20 mil o número de pessoas que participaram do protesto na cidade localizada às margens do mar Báltico contra o encontro dos países do G8 em Heiligendamm entre 6 e 8 de junho.

Cerca de 500 manifestantes seriam potenciais desordeiros, de acordo com a polícia.

O encontro de cúpula acontecerá em Heiligendamm, a 25 km de Rostock.

Os organizadores esperavam 100 mil manifestantes - principalmente ambientalistas, pacifistas e simpatizantes da extrema esquerda - para um ato que marcará o início de uma semana de protestos contra o G8.

A polícia alemã reuniu cerca de 13 mil agentes nas ruas da cidade no meio da manhã, enquanto muitas lojas estavam fechadas.

Neonazistas

Mais de cem neonazistas protestaram no emblemático Portão de Brandeburgo, em Berlim, em manifestação espontânea ocorrida após os ultradireitistas terem sido proibidos por tribunais de fazerem uma manifestação contra o G8 na cidade de Schwerin, perto de Rostock.

Segundo a polícia, o protesto não pôde ser impedido imediatamente porque, quando começou, não havia agentes suficientes nas imediações do Portão de Brandeburgo. No entanto, depois que os reforços chegaram, a manifestação foi dissolvida e os policiais detiveram 13 pessoas.

Em Potsdam, cidade próxima a Berlim, houve outra manifestação espontânea com cerca de 60 neonazistas. Já em Oranienburg, também na periferia da capital, um outro protesto reuniu aproximadamente 80 seguidores da extrema direita. Segundo a polícia, todas as ações foram dissolvidas sem incidentes mais graves.

O encontro do G8 deve discutir, entre seus temas-chave, questões sobre o comércio internacional e a ameaça do aquecimento global. A intenção da primeira-ministra alemã, Angela Merkel, é liderar um esforço obrigatório na redução de emissões de gases que causam o problema, mas há oposição do governo americano.

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