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Ma Xinmin (ao centro), diretor-geral do Departamento de Tratados e Direito do Ministério das Relações Exteriores do regime da China
Ma Xinmin (ao centro), diretor-geral do Departamento de Tratados e Direito do Ministério das Relações Exteriores do regime da China| Foto: EFE/EPA/Robin van Lonkhuijsen

Durante uma declaração proferida nesta quinta-feira (22) na Corte Internacional de Justiça (CIJ) em Haia, na Holanda, a China indicou que os palestinos têm o “direito” de recorrer à luta armada contra Israel.

O representante chinês na Corte, Ma Xinmin, disse que o que classificou como “resistência armada” é um “direito inalienável dos povos colonizados” e não “contraria o direito internacional”.

Ma Xinmin apontou que os “atos de violência cometidos pelos palestinos não são terrorismo, mas uma legítima luta armada”. Ele citou exemplos de “vários povos que se libertaram do domínio colonial” usando a violência e as armas.

Ma também “diferenciou”, na ocasião, a luta armada dos atos de terrorismo, dizendo que todas as partes devem respeitar o “direito humanitário internacional e se abster de cometer atos de terrorismo”.

A posição da China foi uma das mais contundentes entre os mais de 50 países que se pronunciaram na audiência, que deve durar até o dia 26 de fevereiro. A CIJ está realizando audiências esta semana para analisar, a pedido da Assembleia Geral da ONU, “as consequências jurídicas decorrentes das políticas e práticas de Israel nos territórios palestinos ocupados, incluindo Jerusalém Oriental”, para emitir um parecer jurídico não vinculativo solicitado em 2022, antes da atual guerra na Faixa de Gaza.

Na quarta-feira (21), a China também condenou o veto dos Estados Unidos a uma resolução do Conselho de Segurança da ONU que pedia um cessar-fogo em Gaza, dizendo que isso empurrou o conflito para uma situação “ainda mais perigosa”.

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